quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

FORTE





Só os fracos ficam no meio da estrada caídos
Só os fracos não se levantam
Só os fracos retrocedem
Só os fracos contabilizam as desgraças
Só os fracos se vêem derrotados em meio aos reveses do oceano furioso
Só os fracos se limitam
Só os fracos não aprenderam a orar
Só os fracos não dão a volta por cima
Só os fracos não têm um plano de A à Z
Só os fracos choram e não enxugam as lágrimas
Só os fracos não perdoam
Só os fracos ficam só
Só o exercito dos fracos não renovam as forças
Só os fracos medram
Só os fracos não acreditam em milagres
Só os fracos não vêem a luz
Só os fracos contemplam o caos sem perceber que o horizonte é infindo
Só os fracos são ateus
Só os fracos não mudam
Só os fracos desistem da luta
Só os fracos não encontram abrigo
Só os fracos não encontram a solução no silencio
Só os fracos não encontram o poema certo para a hora escura da vida
Só os fracos não enxergam a corda que Deus lança em todo fundo de poço
Só os fracos não se decidem
Só os fracos não vêem as estrelas que cintilam nas noites de escuridão
Só os fracos desistem da jornada da vida de uma forma covarde e insossa
E ser fraco é uma opção, não um destino.

Radyr Gonçalves
Copyright 2008
10 de Janeiro de 2008
Todos os direitos reservados ao autor da obra

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